Futebol e ecologia

sábado, 14 de julho de 2007


Desde o conhecimento geral da população sobre o aquecimento global, produtos que não prejudicam o meio ambiente está sendo muito requisitado, desde alimentos a prestação de serviços. Em Curitiba o clube de futebol profissional J. Malucelli, antigo Malutron, criou um estádio que atende a essas espectativas. Batizado de Janguito Malucelli, recebeu o apelido de Eco-estádio por intermédio de tais afirmações.

"Tudo é ecologicamente correto: a arquibancada é escavada na terra, a madeira veio de área de reflorestamento e o ferro, de dormentes de ferrovia desativada", diz Joel Malucelli, presidente do Grupo J.Malucelli e responsável pela obra. "Estamos numa região muito arborizada e não poderíamos destoar dela.", concluiu.

O novo estádio do Jotinha fica ao lado de um dos lugares mais visitados por turistas em Curitiba, o Parque Barigui.

Além de ser um exemplo de que um bom estádio não precisa causar grandes impactos ao meio ambiente, o Eco-estádio ainda é um exemplo de economia. Toda a obra custou aos cofres do clube R$ 800 mil, que inclui em sua receita bilheterias, estacionamento, instalações para imprensa, loja, bares, banheiros, vestiários e capacidade para seis mil torcedores sentados.

O estádio é todo coberto de verde, desde a sua fachada a seu interior. O placar e o banco de reservas são feitos inteiramente de madeira, que mesmo por sua simplicidade, não perdem em qualidade. Os únicos lugares que foram usados concreto foram nos vestiários, calçadas e nas vias circuladas por torcedores.

Joel Malucelli disse que para o futuro está sendo planejado postes de iluminação ao campo e cobertura nas arquibancadas.

É uma ótima alternativa para o povo curitibano e para os turistas, pois além do futebol, pode-se usufruir de todo o conforto e comodidade que o parque proporciona.

Santos vence e conquista o bicampeonato estadual

domingo, 6 de maio de 2007


Depois da derrota pelo São Caetano por 2 a 0 o famoso “Time da Virada” reverteu o placar e conquistou o título do campeonato paulista de 2007. Com gols de Adaílton e Morais, o Santos venceu pelo mesmo placar do Azulão, mas por ser o dono de melhor campanha na primeira fase do estadual, o Peixe sagrou-se bicampeão do Paulistão.

O Santos só havia conquistado um título seguido do estadual em sua história, e foi nada menos que o Santos de Pelé que em 1969, fez o grande feito. O último bicampeão foi o Palmeiras, o qual em 93 e 94 também teve a oportunidade de erguer o título duas vezes consecutivas.

Além do título, Vanderlei Luxemburgo iguala o feito de Oswaldo Brandão, que havia conquistado sete títulos do estadual. O recorde é do técnico Lula com oito, que fez grandes campanhas com o Santos.

O melhor venceu

“Que vença o melhor...”, essa é a frase que melhor responde a vitória do Santos em cima do São Caetano. Sem tirar os méritos do Azulão, mas time da Vila dominou praticamente toda a partida.

Aos 25 minutos do primeiro tempo, Adaílton subiu mais que a defesa do São Caetano, e com uma pequena ajuda do goleiro Luiz, abriu o caminho para o título. Mas um era pouco, e o Peixe queria mais. Durante o restante do primeiro tempo, o Santos quase chegou a ampliar, mas por intermédio da zaga adversária o primeiro tempo acabou em 1 a 0.

Animado com a vitória parcial, o Santos voltou para a segunda etapa com mais vontade de gol. O São Caetano ainda não tinha se entregado, e marcava forte não deixando os santistas chegarem ao gol adversário.

A superioridade da equipe do Peixe era evidente. Logo aos 36 minutos, mais um gol de cabeça. Agora de Moraes, que depois do bom cruzamento de Kleber, cabeceou firme para o fundo das redes, e decretou o bicampeonato estadual para o Santos FC.

SANTOS 2 x 0 SÃO CAETANO

GOLS: Adaílton, aos 25 minutos do primeiro tempo, Moraes, aos 36 minutos do segundo tempo

SANTOS: Fábio Costa; Maldonado, Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Pedrinho (Rodrigo Tabata), Cléber Santana (Carlinhos) e Zé Roberto; Jonas (Moraes) e Marcos Aurélio
Técnico: Wanderley Luxemburgo

SÃO CAETANO: Luís; Paulo Sérgio, Maurício, Thiago e Triguinho; Luís Alberto, Glaydson (Ademir Sopa), Canindé (Galiardo) e Douglas; Luiz Henrique (Marcelinho) e Somália
Técnico: Dorival Júnior

Renda: R$ 1.028.550,00
Público: 58.953 pagantes

Data: 6/5/2007, 16:00
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP
Árbitro: José Henrique de Carvalho
Assistentes: Ednílson Corona e Ana Paula de Oliveira
Cartões amarelos: Fábio Costa,Ávalos, Jonas, Adaílton (Santos), Canindé, Triguinho, Douglas, Paulo Sérgio, Luis, Galiardo (São Caetano)

Cartão vermelho: Luis Alberto (São Caetano)


* Foto Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

O Paranavaí derruba hegemonia da capital e conquista o campeonato paranaense


Depois da vitória por 1 a 0, o Atlético Clube Paranavaí, vulgo ACP, empatou com o Paraná Clube em plena Vila Capanema lotada e conquista, pela primeira vez em sua história, o título paranaense. A melhor campanha do ACP tinha sido em 2003, quando o mesmo havia consagrado vice-campeão.

O Vermelhinho fez uma campanha impecável. Não perdeu nenhuma partida contra os grandes da capital. A última vez que um clube do interior conquistou o título foi em 1992, que na época tinha sido o Londrina, e desde 1977 um clube do interior não conquista o título em cima de um outro de Curitiba.

O ACP veio para Curitiba com a intenção de se defender durante os 90 minutos, e assim foi feito. O destaque da equipe foi o goleiro Vanderlei, que com grande qualidade impediu a pressão imposta pelo Paraná Clube, decretando o empate sem gols.

Inicialmente o time de Curitiba tentou aplicar uma forte pressão no seu adversário, mas a defesa estava em tarde muito inspirada. Vendo se derrotado pela grande força defensiva do Vermelhinho, o Paraná optou pelas bolas aéreas, mas nada impediu que o clube do interior conquistasse o inédito título.

PARANÁ 0 x 0 PARANAVAÍ

Paraná: Flávio; Léo Mattos, Neguette, Daniel Marques e Egídio (Everton); Beto, Xaves (Lima), Gerson e Dinélson (Joélson); Vinícius Pacheco e Josiel
Técnico: Zetti

Paranavaí: Vanderlei; Gilberto Flores, Rodrigo de Lazzari, Diego Correia e Roque (Adriano); Robenval, Márcio e Tales; Agnaldo (Rafael Pulga), Tiago e Edenilson (Léo Santos)
Técnico: Amaury Knevitz

Data: 6/5/2007
Local: Durival Britto e Silva, Vila Capanema
Árbitro: Evandro Rogério Roman
Assistentes: Roberto Braatz e Rogério Carlos Rolim
Cartões amarelos: Rodrigo de Lazzari, Daniel Marques, Robenval, Márcio, Beto, Tales e Neguette

Liga dos Campeões: Liverpool vence Chelsea e está na final

terça-feira, 1 de maio de 2007


Duas das maiores forças do futebol inglês fizeram a semifinal da liga dos Campeões. Mesmo com o placar adverso, o Liverpool virou a partida contra o Chelsea e garantiu a vaga para a final da competição. Tendo perdido o primeiro jogo por 1 a 0, o Liverpool partiu para cima do adversário e aderiu ao mesmo resultado, levando a partida para os pênaltis, aonde os Reds se deram melhor.

O Liverpool espera o vencedor da outra semifinal entre Milan e Manchester United, que será realizado nessa quarta-feira, podendo repetir a final de 2005 onde o Liverpool conquistou o título em cima dos italianos.

Esperasse mais um confronto inglês na competição, devido a grande campanha do Manchester nos campeonatos que participa.

A Partida

Mesmo com a vantagem no placar, o Chelsea partiu para cima de seu adversário, o que resultou em grande número de contra-ataques para o time do Liverpool.

Aos 22 minutos o zagueiro Agger abriu o placar com uma ótima jogada ensaiada favorável a equipe do Liverpool. Após gol o Chelsea se viu apertado contra a superioridade do time da terra dos Beatles.

Por causa do resultado do jogo passado, a partida foi decidida nos pênaltis. Os Blues só adentaram a um tento nas cobranças, os Reds não desperdiçaram nenhum.

Milan bate Empoli e Ronaldo de bem com as redes

segunda-feira, 9 de abril de 2007


O time do Milan esta de bem com a torcida, bateu o fraco time do Empoli que logo aos 12 minutos de jogo, numa jogada entre Kaká e Ronaldo sofre seu primeiro gol, aos 25 em mais uma bela jogada entre os Brasileiros Ronaldo novamente marca mas esse anulado, aos 42 o Empoli chega ao seu primeiro gol com Saudati, mas nem deu para comemorar, aos 43 minutos Gilardino deixa o time de Milão novamente na frente no placar em mais uma bela jogada do Brasileiro que foi o nome do jogo na primeira etapa.

Já na etapa complementar os gols demoraram a sair. O time do Milan continuou a pressionar mas só balançou as redes aos 34 minutos com Favalli que confirmou mais uma vitória do time de Milão que já esta a três rodadas sem perder.

Força dos pequenos

domingo, 8 de abril de 2007


Nos últimos anos os clubes considerados “pequenos” pela mídia, vem nos mostrando um futebol mais forte e competitivo, principalmente nos campeonatos estaduais. No campeonato goiano, o líder é o desconhecido Atlético Goianense. No paranaense, o Galo/Adap de Maringá liderou a primeira fase do estadual por praticamente toda competição. No carioca, o Madureira e o América, junto com o Vasco, lideraram as duas chaves da taça Guanabara. Mas não são os campeonatos regionais que gostaria de frizar. Os times “pequenos” vem mostrando a sua força também em competições nacionais, no caso, a mais burocrática de todas, a Copa do Brasil.

A Copa do Brasil iniciou sua competição com 64 equipes de determinadas regiões do Brasil. São classificadas as equipes de melhor desempenho no campeonato estadual passado. Essa é a missão da maioria dos clubes por todo país. Clubes que não podem oferecer um calendário ao seu time, pelo motivo da competição estadual ter um período muito curto. Outros clubes ainda se salvam participando da série C do Campeonato Brasileiro.

Essa competição, também, é vista para muitos clubes do Brasil, como o método mais eficiente de chegar a uma competição internacional, no caso a Libertadores da América.

Mas, querendo dar jus ao título dessa matéria, voltemos aos times “pequenos”. Em 2004 e 2005, vimos, respectivamente, Santo André e Paulista de Jundiaí vencerem a Copa do Brasil. Dois times considerados menos afortunados pela mídia, por assim dizer. Mas mesmo não tendo tanta soberania no futebol nacional, tais equipes desbancaram no final da competição clubes que tem o patamar de grandes clubes brasileiros. Esses clubes se tornaram exemplo de motivação para muitos clubes que participam dessa competição.

Mais recentemente, na Copa do Brasil desse ano, vimos equipes desse nível apresentado, surpreenderem grandes equipes do nosso futebol. Como é o caso do Ipatinga de Minas Gerais, que nos pênaltis, desbancou o podereso Palmeiras de Caio Júnior e Edmundo, e o Gama do Distrito Federal que eliminou o Vasco de Romário e Renato Gaúcho.

A competição segue agora nas oitavas-de-finais. Além de Ipatinga e Gama, se classificaram Sport, Cruzeiro, Brasiliense, Atlético/PR, Atlético/GO, Fluminense, Bahia, Corinthians, Náutico, Figueirense, Atlético/MG, Botafogo e Coritiba. Resta uma vaga que sairá do confronto entre Vila Nova e Avaí.

Dos “pequenos” que restaram podemos esperar grandes feitos. São times que de certa forma estão surpreendendo os grandes clubes do futebol brasileiro. Só podemos esperar e aguardar o desenrolar desse ótimo campeonato que é a Copa do Brasil.

Justiça e futebol

domingo, 18 de março de 2007

Nesse domingo foi encerrada a primeira fase do campeonato paranaense. Os oito primeiros classificados irão participar de dois grupos em pontos corridos, onde os dois melhores de cada grupo irão para as decisões de mata-mata. O imbróglio jurídico transparecido no campeonato ainda não foi resolvido, o J. Malucelli ainda pode garantir a sua vaga e o Paraná Clube pode perder a sua.

Por enquanto, a próxima fase será transcorrida por Coritiba, Paraná, Galo/Adap, Cascavel, Atlético, Rio Branco, Paranavaí e Cianorte. O Cascavel conseguiu a classificação na última rodada do campeonato vencendo o Londrina, e ainda contou com a sorte do Jotinha, rival direto, ter perdido em casa para o Cianorte.

Na próxima quinta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar o caso de J. Malucelli e Galo/Adap, cujo confronto das equipes foi interrompido aos 27 minutos do segundo tempo, por causa da briga ocorrida no gol do Galo/Adap. A partida foi encerrada com o placar de 1 a 1, fato que fez o J. Malucelli entrar na justiça recorrendo o término do jogo. Caso o J. Malucelli vença a causa, será preciso vencer em campo para garantir a última vaga para a segunda fase. Isso pode gerar muita confusão, já que a FPF promete disponibilizar a tabela da próxima fase com o último garantido Cascavel na continuação do campeonato.

Nessa segunda-feira, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) poderá punir o Paraná Clube que não respeitou as 66 hs exigidas de descanso para seus jogadores. O Tricolor teve que usar quatro jogadores em uma partida do estadual que estiveram na partida da Libertadores no dia passado. Se houver punição do TJD, o Paraná poderá perder até seis pontos na classificação geral, o derrubando automaticamente da segunda fase do campeonato.

Futebol

A última rodada do estadual teve média 4,5 gols por partida, com direito a duas goleadas de Coritiba e Atlético e uma classificação heróica do Cascavel para a próxima fase. Os resultados foram os seguintes:

Atlético 8 x 0 Iguaçu
Coritiba 7 x 2 Roma Apucarana
Galo/Adap 2 x 2 Paraná
Londrina 0 x 2 Cascavel
Nacional 1 x 3 Engenheiro Beltrão
Rio Branco 0 x 2 Portuguesa Londrinense
Iraty 2 x 2 Paranavaí
J. Malucelli 1 x 2 Cia norte

Com campanhas já esperada pela mídia e seus torcedores, o Roma e o Nacional foram rebaixados para a segunda divisão do estadual.

A próxima fase, inicialmente, contará com as equipes dispostas dessa maneira nos respectivos grupos:

Grupo A
Galo/Adap (1.º)
Coritiba (4.º)
Paraná (6.º)
Cascavel (8.º)

Grupo B
Atlético (2.º)
Cianorte (3.º)
Paranavaí (5.º)

Rio Branco (7.º)

Campeonato Paranaense: reclamações e venerações

sábado, 3 de março de 2007

Desde 14 de janeiro, o campeonato paranaense vem nos mostrando uma competição de pouco interesse. Clubes considerados favoritos estão entrando, em muitas partidas, com um time B. Reclamações e críticas são as principais notícias desse campeonato desorganizado e mau estruturado que a Federação Paranaense idealizou esse ano.

Reclamações surgem de várias partes do estado. Na capital a principal briga é sobre a quantidade de clubes estipulado na competição. Times como Atlético, Coritiba e Paraná se vêem prejudicados com essa medida, pois esses também participam de outras competições além do paranaense. No caso do Paraná, que participa da Libertadores da América, é necessário abrir mão de alguns jogadores e colocar um time B para disputar o estadual. Muitas vezes é preciso até jogar mais de duas vezes em uma semana, fato que ocorreu semana passada.

No interior, a briga fica por conta da arbitragem. Clubes como Londrina e Cianorte, aderiram a idéia que os árbitros paranaenses estão de uma certa forma, colaborando com os times da capital.

Já a imprensa, reclama por vários fatores. Estádios com condições de trabalho jornalístico medíocres, problemas com transmissões por televisão e rádio, baixo nível técnico do campeonato.

Além de tudo, o paranaense desse ano está sendo marcado pelos problemas jurídicos envolvendo as equipes. O jogo entre J. Malucelli e Galo/Adap é o melhor exemplo do que ocorre na competição. Na partida, enquanto o Jotinha comemorava o gol que abriu o placar, o árbitro deu a ordem de volta ao jogo para o Galo/Adap que empatou logo em seguida, no meio da comemoração do adversário. Desta feita, a partida teve que ser interrompida por causa da briga que se iniciou dentro de campo.

Antes da decisão do TJD do Paraná, a FPF já anunciou a realização dos 17 minutos finais do jogo para o dia 6 de março ás 16h. Todavia, a nova partida será iniciada com o placar de 1 a 0 para o J. Malucelli.

(…)

Bom, falando de futebol, vemos um campeonato bem equilibrado. Um dos mais equilibrados dos últimos anos. A hegemonia imposta pelos clubes da capital nos campeonatos anteriores não está sendo respeitada nessa temporada. O líder da competição é o Galo/Adap, o qual ainda não conhece o sabor amargo da derrota no campeonato. Clube com uma história bem nova. É o resultado da fusão com o time do Galo Maringá com o atual vice-campeão Adap de Campo Mourão. O qual ano passado desbancou Atlético e Coritiba nas partidas finais, mas que não conseguiu superar o Paraná na final.

Os times da capital não vem tendo grandes resultados, salvo o Paraná Clube que vem gerando bons resultados no paranaense e na Libertadores. Como o Tricolor da Vila tinha duas partidas para realizar pelo estadual no meio da semana passada, e venceu as duas, o Paraná está se aproximando do líder e se afastando ainda mais de seus rivais.

Já o Coritiba vem alternando bons e maus resultados desde o início da competição. Sem um time titular garantido, o Coxa vê nas pratas da casa, o futuro da equipe. Desde que a equipe caiu para a segunda divisão do estadual em 2005, o clube vem passando por problemas pessoais e profissionais.

O Atlético Paranaense começou o estadual com um time considerado B. Alternou boas e más atuações no início com esse time. Na partida que antecedeu a primeira fase da Copa do Brasil, o Furacão entrou em campo pela primeira vez no ano com a equipe principal. Desde então, o Atlético vem usando a sua equipe principal nas partidas com mando em casa e em alguns casos com mando adversário.

Faltam apenas três rodadas para o término da primeira fase. Os oito primeiros irão disputar um imbróglio de mata-mata para decidir o título do campeonato. A próxima rodada tem como destaque o clássico curitibano Paraná e Atlético, que prometem um bom jogo de futebol devido a boas campanhas nos campeonatos que participam. As outras partidas que concluem a rodada são as seguintes: Coritiba e Iraty, Cascavel e Jotinha, Cascavel e Lusinha, Cianorte e Adap/Galo, Londrina e Rio Branco, Nacional e Paranavaí, Engenheiro Beltrão e Roma Apucarana.

Lei de incentivo ao esporte: preocupação ou renovação?

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Depois de mais de vinte anos de espera, o congresso finalmente sancionou a lei de incentivo ao esporte, a qual promete incentivar o papel social, por intermédio de programas de educação, direcionados a atletas sem patrocínio, ou que pratiquem esportes com menos visibilidade na mídia. A forma de como será abordada e dirigida essa lei, será apresentada em meados de fevereiro.

A aprovação dessa lei gerou muitas especulações na imprensa e no próprio congresso. Aqueles que apoiavam arduamente o progresso da lei se mostraram um tanto desconfiados com o andamento desta. A ex-jogadora de basquete e atual diretora do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa de São Paulo, “Magic” Paula, disse que essa lei irá favorecer com mais fervor os atletas já conhecidos pela mídia e irá totalmente o contrário de seu real objetivo.

Já a ex-técnica da seleção brasileira de ginástica artística, Georgette Vidor, apóia a lei de incentivo ao esporte, mas concorda em certos parâmetros com as declarações de Paula. Georgette acha que essa lei é o primeiro passo para um novo rumo no esporte brasileiro.

Para Bernard Rajzman, presidente da Comissão de Atletas Pan-americanos e Olímpicos, a idéia de Paula não tem fundamentos, pois de acordo com ele, a contribuição do governo não se dará aos atletas profissionais e os ligados ao futebol, que detém os níveis de popularidade de atletas no Brasil. Bernard disse, que os esportes de grande nome irão se beneficiar somente com os novos talentos surgidos por essa nova lei.

Além dessa, já existem três leis federais relacionados ao esporte. São elas a Lei Piva, que direciona 2% dos prêmios de loterias federais para a COB e ao Comitê Para olímpico, a Lei dos Bingos, que redireciona 7% de seus lucros a entidades esportivas, e a Timemania, a qual se propõe a saldar as dívidas dos clubes de futebol brasileiros.

Mas infelizmente, com a situação política a qual enfrentamos, essas leis não passaram imunes a corrupção. O maior exemplo foi a confusão que surgiu na lei dos bingos, onde o combinado de 7% repassados aos esportes não estava sendo comprido pela maioria dos bingos em todo país. Como não podia ser diferente, essa lei abriu várias brechas para o desvio de verbas do chamado “caixa dois”.Essa corrupção se deu por intermédio do alto nível de renda dessas leis. A lei do Incentivo ao Esporte, promete atrair mais de R $300 milhões/ano para o setor, o qual de acordo com muitos, uma nova onda de corrupção pode se estabelecer no país devido ao alto rendimento dessa lei.

A lei não estará presente em todas as regiões brasileiras, mas de acordo com o presidente da COB, Carlos Arthur Nuzmann, com uma ajuda do Ministério do Esporte, o objetivo dessa lei é alcançar todo país, “Esse projeto é muito mais do que fomentar o esporte de competição, é a oportunidade de inclusão social a partir da prática esportiva”.

 
 
 
 
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