O Atlético Paranaense venceu o Nacional do Uruguai de virada em pleno Gran Parque Central

sábado, 21 de outubro de 2006

Em estádio o qual foi realizado a primeira partida de Copas do Mundo, o Atlético Paranaense venceu o Nacional de Montevidéu do Uruguai, pela Copa Sulamericana, pelo placar de dois a um. No jogo de volta o Furacão pode perder a partida por até um gol de diferença.

O Atlético é o único representante brasileiro na competição. Na primeira fase, o Furacão passou pelo Paraná Clube, na segunda passou pela equipe do River Plate da Argentina, conseguindo a grande façanha de vencer o jogo na casa do adversário, assim como fez na fase em que se encontra. Há de lembrar, que o rubro-negro paranaense venceu todas as partidas realizadas na casa de seus adversários na Copa Sulamericana. Se o Atlético seguir em frente na competição, enfrentará o Pachuca do México ou o Lanus da Argentina.

Se na Copa Sulamericana a equipe paranaense está bem, no Campeonato Brasileiro a estória é outra. O time está apenas na 13º colocação e com grandes chances de cair para a segundona. O Atlético enfrenta nessa rodada do brasileiro o Fortaleza, o qual vem de um empate com o Palmeiras na rodada anterior. Já na quarta-feira, dia 25, o Furacão confronta com o Nacional, pelo jogo de volta na Kyocera Arena em Curitiba.

Como o rubro-negro paranaense é a única equipe brasileira na competição da Conmebol, coincidentemente, também é o único brasileiro que joga uma partida a cada três dias. E o cansaço está afetando os jogadores atleticanos. As primeiras vítimas foram o goleiro Cleber e o lateral-direito Jancarlos, autor dos dois gols de falta no empate contra o River Plate em Curitiba, que assegurou o Furacão nas quartas-de-finais da competição. Diferentemente das outras equipes brasileiras que disputaram a Copa Sulamericana esse ano, o Atlético está usando a equipe titular nas partidas, pois a ambição é levar o rubro-negro ao primeiro título internacional de sua história. Entretanto, por ocorrência do cansaço fisíco dos jogadores, o Atlético usou um time misto nesse jogo.

A Partida

O palco do espetáculo foi o Gran Parque Central, estádio histórico, pois foi o primeiro a sediar uma partida de Copa do Mundo em 1930.

O jogo começou muito bom para o Atlético. A equipe se mostrou mais inteligente que os adversários, conduzia muito bem a bola e tinha grandes oportunidades de gol. A única coisa que assustava os brasileiros era o goleiro Navarro Montoya do Furacão, que não inspirava confiança na torcida. Mas a superioridade do Atlético não foi suficiente, e o primeiro tempo terminou sem gols.

O segundo tempo começou com três inesperadas substituições do técnico Vadão. Válber, Pedro Oldoni e Marcos Aurélio entraram no lugar de Ferreira, Dênis Marques e Paulo Rink que não estavam fazendo uma boa partida.

Logo no início da segunda etapa, o Nacional lançou uma bola por cima da zaga atleticana que aceitou, e levou o gol de Diego Alonso, com uma certa ajudinha do goleiro Montoya do Furacão.

Os três jogadores que entraram deixaram suas marcas na partida. Primeiro Pedro Oldoni, em boa jogada coletiva do Atlético, o atacante recebeu fora da área e chutou rasteiro no canto do goleiro, foi o empate da equipe atleticana. Lodo depois Válber chegou duro no jogador do Nacional, o árbitro Héctor Baldassi foi rigoroso e lhe mostrou o cartão vermelho. A equipe paranaense não se abateu, e no finalsinho da partida, Marcos Aurélio recebeu bola cruzada de Willian e foi puxado na grande área e o juiz marcou pênalti a favor do Atlético. O próprio Marcos Aurélio cobrou o pênalti, bateu forte no canto direito do goleiro, e assegurou a vitória atleticana em plena casa do adversário. Agora em Curitiba o Furacão pode perder até por um gol de diferença na partida de volta.

Coritiba e Santa Cruz são agredidos por seus próprios torcedores em aeroportos

sábado, 7 de outubro de 2006

O esporte que conhecemos hoje por futebol, foi criado com o intuito de nos trazer alegria e diversão. Mas infelizmente, algumas pessoas parecem não saber o real significado desses esporte. Lamentavelmente, vemos cenas de violência no futebol, como a briga entre torcedores e jogadores do Coritiba e Santa Cruz, os quais se tornaram alvos de toda imprensa nacional e internacional essa semana.

Nessa quarta-feira, dia 4, no desembarque da delegação do Coritiba no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, membros de uma torcida organizada resolveram fazer um protesto por ocorrência da má fase que o time vem passando. Mas não ficaram só no protesto. Torcedores e jogadores se desentenderam e iniciaram uma briga, em pleno aeroporto, que só foi detida após a chegada de seguranças do estabelecimento e de policiais (foto). Jogadores como Cristian, Índio e Paulo Miranda teriam revidado após sofrerem agressões.

O presidente deliberativo do Coritiba Giovane Gionedes, disse em coletiva marcado pelo mesmo, que o percursor da briga teria sido a imprensa, a qual, segundo ele, criou boatos falsos sobre o clube, e que alguns comentaristas (não citados) estariam criticando demais alguns jogadores em especial.

O Coritiba já chegou a liderar a ponta da tabela da Série B, mas por um deslize, hoje ocupa a sexta colocação com 41 pontos.

Dois dias depois da confusão envolvendo o Coritiba, os jogadores do Santa Cruz também foram recebidos com violência por sua torcida. A revolta da torcida foi por ocorrência da péssima campanha que o clube vem fazendo no campeonato brasileiro, onde é o lanterna e é sério candidato ao rebaixamento.

A briga foi iniciada por 15 membros de uma torcida organizada do clube, que transformaram o protesto em violência. Mas diferentemente do que aconteceu com o Coritiba, seguranças do Aeroporto Internacional do Recife agiram rapidamente, evitando uma provável briga.

Os principais alvos de protesto dos torcedores do Santa Cruz eram Márcio Mexerica e Wilson Surubim. Mas mesmo assim, os jogadores resolveram não prestar queixas, porque alegaram que não teve agressão fisica por parte da torcida.


Infelizmente a violência no futebol continua, um esporte tão amado como esse não poderia ser manchado por tal fato.

 
 
 
 
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